Que o município de Maringá, no Norte do Paraná, é uma cidade com uma cultura universitária forte ninguém duvida. A cada dia, as raízes rurais da população estimulam a formação de uma nova dupla sertaneja que almeja alcançar o sucesso, o que hoje é privilégio de poucos pois exige muito talento e esforço. Em reportagem publicada na última quarta-feira (20), pelo jornal O Diário do Norte do Paraná, o jornalista André Simões levantou o número de cerca de 300 duplas que buscam entrar no mercado musical da cidade, mas dessas, ele ressaltou que apenas 50 teriam potencial de sucesso e o Hugo e Vinicius estavam nesta lista, sendo considerados um dos principais artistas da música sertaneja em Maringá.
Em entrevista para o jornal, o gerente da casas de shows Bartolomeu, Sidney Reis, disse que dupla tem de monte na cidade, mas as que se destacam são poucas. Segundo ele, a dupla tem que ter talento e principalmente humildade, pois não podem exigir reconhecimento se ainda não estão em projeção nacional, como as duplas maringaenses Léo & Giba, Hugo & Gabriel e Rodrigo Guidini. Nesta mesma casa de shows, Hugo e Vinicius - quando iniciavam a carreira musical -, conquistaram o 1º Festival Femusic Sertanejo Universitário, realizado no ano de 2010, vencendo cinco duplas de Maringá e da região.
Apesar do número alto de formações de duplas sertanejas na cidade, não é possível enquadrar todos em um cenário profissional. São poucos que possuem rotina de ensaios, que investiram em seu próprio estúdio musical com o objetivo de se aperfeiçoar a cada dia, que compõem suas músicas e buscam diversificar os shows para conquistar ainda mais o público e tornar as apresentações mais agradáveis. Diferenciais esses que Hugo e Vinicius conservam e tentam melhorar a cada show.
Atualmente, a jovem dupla tem sete composições próprias e pretende lançar outras quatro até o fim deste ano. Durante a apresentação, eles mesclam essas canções com músicas de outros cantores sertanejos forte, como Fernando e Sorocaba. Além disso, Hugo e Vinicius ainda apostam na diversificação dos instrumentos musicais, produzindo para o público sons de pandeiro, gaita de boca e violino, o que deixa os arranjos musicais ainda mais agradáveis.
Leia a reportagem completa no jornal O Diário: http://migre.me/5k15F
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